mercredi, juin 29, 2011

Curso intensivo de francês com Capitão Nascimento

Sugestão de vídeo da minha amiga Marília.

Merci beaucoup, ma belle!!!!

Rachem de rir com Capitaine Naissance no Cours d´élite.



EN FRANÇAIS, ZÉRO UN!!!!

OUI, MONSIEUR!!!!

mardi, juin 28, 2011

Samedi Tintin SUSPENSO!

Pois é pessoal...

Acabo de receber um e-mail do 4shared dizendo que os livros do Tintin que postei infringem as regras do site com relação à copyright e que algum usuário do 4shared fez uma denúncia, assim minha conta pode ser suspensa. É chato pois além de não estar tirando lucro da distribuição dos livros, são livros em francês que não estão largamente distribuidos no Brasil (por exemplo, o livro que gerou a denúncia foi a versão colorida de "Tintin au pays des soviets", da qual só existem 2000 exemplares, então mesmo que quem quiser comprar o original provavelmente não vai conseguir). Mas enfim, por enquanto o "Samedi Tintin" está suspenso e tudo o que já foi publicado será deletado.

Lamento muito pelo aborrecimento, mas outros materiais continuarão a ser postados.

IMPORTANTE:
Quem quiser ter acesso  à série completa de livros do Tintin em francês(incluindo "Tintin au pays des soviets" na rara versão colorida), e tem um programa de Torrent pode baixar tudo nesse link:

vendredi, juin 24, 2011

Anarriê, alavantú, balancê: matutês de festa junina é, na verdade, francês

Os termos exóticos deixam a quadrilha ainda mais completa. Mas será que o 'matutês' é tão caipira assim?

LEONARDO SOARES - GAZETA ONLINE

É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão. Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a quadrilha, embalada por música típica e linguajar próprio. Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros termos agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa de São João, comemorada em todo o Brasil nesta quinta (24), ainda mais completa. Mas será que o 'matutês' é tão caipira assim?

Embora os festejos juninos sejam uma herança da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita gente dança sem saber. "O povo brasileiro passou a conviver com essa realidade e a imitar de maneira irônica a dança que, até então, eles não tinham acesso. O resultado nós conhecemos e se se espalhou pelo Brasil em um tom satírico", explica o presidente da Comissão Espíritossantense de Folclore, Eliomar Carlos Mazoco. 

As influências estrangeiras são muitas nas festas dos três santos do mês de junho (Santo Antônio no dia 13 e São Pedro no dia 29 completam o grupo). O 'changê de damas' nada mais é do que a troca de damas na dança, do francês 'changer'. O 'alavantú', quando os casais se aproximam e se cumprimentam, também é francês, e vem de 'en avant tous'. Assim também acontece com o balancê, que também vem de bailar em francês. 

Filme do dia: Simon Werner desapareceu (Simon Werner a disparu)

De volta com os filmes do Festival Varilux, depois de um pequeno hiato devido à gripe. O próximo filme que assisti no Festival foi "Simon Werner desapareceu". A sessão foi seguida de um debate com Alain Gagnol (o diretor de "Um gato em Paris"), mas eu não assisti o debate, em parte porque o filme me decepcionou um pouco e em parte porque alguém sentado nas proximidades estava usando um perfume horroroso que me deu enxaqueca :P

Como eu disse, "Simon Werner..." me decepcionou um pouco...Não cheguei a odiar, mas... Digamos que talvez minhas expectativas fossem muito altas para um filme que, se não é exatamente ruim, também não chega a empolgar. Quando vi o trailer e li as críticas estava esperando um filme muito mais denso e impactante do que aquele que assisti. "Simon Werner..." é um filme de estréia, escrito e dirigido por Fabrice Gobert. Gobert já tinha dirigido trabalhos para a televisão, mas esse foi seu primeiro longa para o cinema o que, provavelmente desculpa muitas das falhas do filme. Mas se levamos em consideração a pouca experiência do cineasta, "Simon Werner..." abre muitas possibilidades interessantes para seus próximos trabalhos.

"Simon Werner..." é um filme de suspense adolescente. O Simon Werner do título é um jovem estudante de um escola secundária normal que, conforme o título entrega, desaparece. Após o sumiço de Simon, outros alunos da mesma sala começam a desaparecer, e ninguém consegue chegar à uma conclusão sobre o que estaria acontecendo já que, além de estudarem na mesma turma, os jovens não têm quase nada em comum. Enquanto  a polícia investiga (fora de cena, os poiliciais, pais, professores e outros adultos praticamente não aparecem no filme, que foca toda a sua atenção nos adolescentes), os demais alunos começam a levantar hipóteses sobre os desaparecimentos, e seus segredos, problemas pessoais e preconceitos podem levá-los a pensar em possibilidades que nunca imaginaram antes.

lundi, juin 20, 2011

Filme do dia: Um gato em Paris (Une vie de chat)

Foi o segundo filme que eu assisti no festival Varilux. As duas primeiras exibições tiveram um debate com o diretor Alain Gagnol. Também teve uma sessão ao ar livre no leme, com a presença dele, à qual, infelizmente eu não pude ir.

Ao contrário de "Uma doce mentira", o debate de "Um gato em Paris" foi excelente. Tavez porque o público presente estivesse verdadeiramente interessado no filme, e não em tietar gente famosa. Na verdade eu até me arrependi de não ter filmado. Uma coisa que me entristeceu um pouco foi o número pequeno de crianças na audiência. Tenho certeza que se fosse o filme do Justin Bieber, ou algum enlatado americano a sala estaria entupida de pais com seus filhos. Depois o povo reclama que brasileiro não tem cultura e mimimi...Claro, com a criação que a molecada recebe...Mas as crianças que estavam lá me deixaram orgulhosa. Sério, além de se comportarem muito bem, fizeram perguntas superlegais para o diretor. 

Muito da contextualização e informações que estão nesse post se originam desse debate.

"Um gato em Paris" é um filme de animação para crianças que os adultos podem assistir na boa (apesar de eu achar uma babaquice essa idéia de que adulto não pode ver desenho animado, qualquer um que conheça animação sabe que boa parte do que é produzido hoje em dia não só agrada aos adultos como é direcionado para eles. Mas no Brasil ainda se tem essa noção besta de que desenho animado=filme para criança. Culpa da Disney). Na verdade é mais inteligente e bem-resolvido que muito filme para adultos que eu tenho visto ultimamente. O gênero escolhido para a produção já a torna interessante para começo de conversa: "Um gato em Paris" é um filme noir. Isso mesmo, um filme policial estilo noir para crianças. Alain Gagnol, roteirista e diretor do filme, tem uma carreira paralela como escritor de romances "polar" (como os franceses chamam o romance policial ou de suspense). Isso é uma tremenda vantagem para o filme, já que Gagnol, conhecedor do ofício que é, fez uma trama bem amarrada, simples o suficiente para ser atraente para os pequenos, mas ao mesmo tempo complexa o bastante para prender a atenção dos adultos.

Aliás, nem precisava dizer que o roteirista é autor de romances policiais. Basta assistir o filme para ver que os realizadores tem muita intimidade com o estilo. Todas as referências clássicas do gênero noir estão lá: as tomadas urbanas e noturnas, um policial que deseja vingança (no caso uma policial, Jeanne), um vilão megalomanícao brincando de gato e rato com os mocinhos, um herói charmoso, uma "femme fatale" dissimulada... Enfim, "Um gato em Paris" é quase uma homenagem ao gênero.

samedi, juin 18, 2011

Filme do dia:Uma doce mentira (Des vraies mensonges)

Um dos filmes que eu fui assistir no festival Varilux (posts sobre os outros virão logo ;) ) . A estréia foi no dia 10, no cinema  Odeon, no centro do Rio e contou com a presença da Atriz Principal, Audrey Tautou e o produtor, Phillipe Martin, seguido de um debate.

Confesso que fiquei em dúvida se iria, já que a sessão de "Potiche", com a presença de Catherine Deneuve foi no mesmo horário. No fim das contas o debate acabou pesando na minha decisão, já que a sessão de "Potiche" não teria um debate.

Acabei me arrependendo um pouco da decisão. Não por causa do filme, mas pelo debate. E não foi culpa dos convidados, que foram incrivelmente gentis e solícitos.

Para não me alongar muito: muitas perguntas bobas, ou sem-sentido, ou que nada tinham a ver com o filme que, teoricamente, estávamos lá para debater. Philipe Martin foi ignorado por uma boa parte do debate, e a maioria das perguntas foi dirigida à Audrey. Um número constrangedor de gente parecia não ter visto nenhum outro filme da atriz além de "O fabuloso destino de  Amélie Poulain", assim as perguntas variaram entre referências à esse filme e coisas bestas e genéricas como "qual o seu filme favorito?". Quando alguém se lembrou que o produtor estava ali foi para fazer perguntas que nada tinham a ver com a produção. Teve quem perguntou ao produtor se ele "tinha escrito o filme para Audrey" demonstrando de uma tacada só desconhecer a diferença entre o ofício do produtor e do roteirista e não fazer a mínima idéia de como se dá o processo de concepção e aprovação de um roteiro. Meio irritante a quantidade de perguntas que começavam com "eu sou estudante de cinema"...No mesmo clima "quero mostrar como eu sou cool" muita gente fazendo (ou tentando fazer) suas perguntas em francês... Por fim, o que mais me irritou foi que pouquíssimas intervenções do público tiveram alguma coisa a ver com o filme que era para ter sido tema do debate...

Como se diz "vergonha alheia" em francês? Enfim, sai no meio do debate, quando alguém teve a brilhante idéia de pedir a palavra para perguntar se a Audrey Tautou ia dar autógrafos. Para quem não conhece o Odeon, a sala do cinema tem cerca de 600 lugares e, naquela noite em particular, estava cheia ....E a pessoa resolve pedir uma distribuição de autógrafos que não tinha sido programada...

Enfim para que quiser ver o debate vários videos foram postados no Youtube (até porque parecia que todo mundo tinha um celular ou câmera na mão).

Maaaaaaas, a noite não foi um desastre completo graças ao filme!


"Uma doce mentira" não chega a ser um obra-prima cinematográfica, mas é um filme extremamente gostoso de assistir. Típico filme para ver quando a gente está precisando de um pouco de alegria nessa vida.

samedi, juin 04, 2011

Festival Varilux de Cinema Francês - 2011








ABERTURAS EM SÃO PAULO (dia 8) E NO RIO (dia 9) VÃO CONTAR COM AS PRESENÇAS DAS DIVAS FRANCESAS CATHERINE DENEUVE, AUDREY TAUTOU E SANDRINE BONNAIRE

Grandes nomes da cinematografia francesa; exibição de 10 filmes inéditos em 22 cidades; uma mostra em homenagem à atriz Sandrine Bonnaire com oito longas-metragens graças ao Institut Français; exibição de dois filmes ao ar livre e encontro profissional para discutir a distribuição cinematográfica entre o Brasil e a França: essa é a programação do Festival Varilux de Cinema Francês que acontece a partir de 8 de junho em 22 cidades brasileiras. O evento será simultâneo no Rio de Janeiro, São Paulo, Belém, Brasília, Campos, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Juiz de Fora, Macaé, Maceió, Natal, Porto Alegre, São Luís, Santos, Salvador, Recife e Vitória. Em Fortaleza, o festival acontece no período de 16 a 23, e em Belo Horizonte, entre 24 e 30 de junho.
Festival Varilux de Cinema Francês é realizado pela Unifrance Film International, associação de promoção do cinema francês no mundo que realiza mostras em grandes capitais como Nova York, Tókio, Moscou, Pequim e também no Brasil. O festival é promovido e patrocinado pela multinacional francesa Essilor-Varilux* (fabricante exclusivo das lentes Varilux e do anti-reflexo Crizal).
O evento conta também com o patrocinio da Citroën e o copatrocinio da Allianz SegurosL’OréalTok&Stok e Sofitel. É produzido pelaBonfilm com apoio da Embaixada da França no Brasil e da rede de Alianças Francesas.  Durante o Festival, as exibições dos filmes no país tudo serão realizadas pela Auwe Digital.
Além de exibição de filmes em todas as cidades, o festival promove um encontro entre profissionais da área cinematográfica no Rio de Janeiro. A delegação francesa e os profissionais brasileiros debatem o mercado no encontro “Cinema digital e diversidade cultural: Desafios e oportunidades para as indústrias brasileira e francesa” no dia 10 de junho no Hotel Sofitel, em Copacabana, no Rio. Entre os temas discutidos estão: a difusão comercial em sala; as novas janelas de difusão dos filmes (internet, celulares); a distribuição dos filmes não americanos nas televisões e as ações inovadoras de promoção do cinema.  As presenças já confirmadas são da Diretora geral da Unifrance Film, Régine Hatchondo, representantes do CNC (Centre Nacional Du Cinéma) e Gregoire Lassale, presidente do maior site sobre cinema da França : Allo Cine (www.allocine.fr/).
No sábado, dia 11, também no Rio, o Festival exibe ao ar livre (no Forte do Leme) a animação francesa UM GATO EM PARIS - que também integra a mostra regular - e o clássico ORFEU NEGRO filme franco-brasileiro dirigido por Marcel Camus, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, em 1959 e do Oscar e do Globo de Ouro de 1960 (melhor filme estrangeiro).
A programação completa do Festival Varilux de Cinema Francês está no site www.festivalcinefrances.com.